A cada 10 cidadãos com 5 anos ou mais que vivem na Bahia, nove (94,5%) tomaram pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19. No entanto, pouco mais da metade (52,9%) tomou todas as doses recomendadas.
Esse foi o cenário identificado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até o primeiro trimestre de 2023.
Os números são fruto da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). De acordo com o levantamento, 44,7% da população a partir dos cinco anos de idade tinham o esquema vacinal incompleto — a porcentagem se refere a 5,924 milhões de pessoas.
Com isso, a proporção de cidadãos que não tomou todas as doses do imunizante contra o coronavírus ficou acima da brasileira (38,6%). O estado nordestino tinha a 10º maior taxa do país na época, três anos após o início da pandemia e dois anos após o início da campanha de vacinação.
As unidades da federação com os piores percentuais eram Roraima (61,2%), Pará (60,3%) e Maranhão (58,2%). Na outra ponta, estavam Amapá (28,3%), Pernambuco (28,4%) e Distrito Federal (31,0%) como os estados com menor número de cidadãos com esquema vacinal incompleto.
O estudo mostrou também que a caderneta de vacinação dos baianos é mais preocupante longe dos centros urbanos. Enquanto na zona urbana, 43,3% dos cidadãos não tomaram todas as doses de imunizante, na zona rural, a proporção sobe para 48,3%.
Outras distorções observadas foram:
- maior o número de homens (46,7%) com esquema vacinal incompleto em comparação às mulheres (42,9%);
- maior o número de pessoas maiores de 18 anos (45,1%) na mesma situação, se comparadas com crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos (42,8%).
Fonte g1/Bahia