A Bahia teve crescimento do estoque de empregos formais e chegou a 2.223.775 vínculos em 2017, aponta a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho. Foram 52.430 novas vagas, o que representa um aumento de 2,41%, em comparação com o estoque de empregos de 2016.
Os setores com mais postos de trabalho foram os de Serviços, que fechou o ano com 736.669 empregos; Administração Pública, com 605.708 postos; e Comércio (437.762).
A Rais é a base de dados mais completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil. O documento é um dos mais importantes para as estatísticas brasileiras porque traz informações sobre todos os empreendimentos formais do país, desde aqueles sem nenhum funcionário até empresas com milhares de empregados.
A partir dos dados da Rais é obtido o perfil das empresas e dos trabalhadores brasileiros, que serve para a elaboração de políticas públicas de emprego do governo e para o pagamento de benefícios.
Desempenho Nacional
O número de empregos formais no Brasil cresceu em 2017 e alcançou 46.281.590 vínculos. Isso representa aumento de 0,5% em relação a 2016 – foram 221.392 postos de trabalho a mais.
A remuneração média do brasileiro teve alta de 2,1% em 2017, chegando a R$ 2.973,23. O salário das mulheres cresceu mais do que dos homens, passando para R$ 2.708,71 (elevação de 2,6%). O salário médio masculino cresceu 1,8%, alcançando média de R$ 3.181,87.
Pessoas com deficiência
O Brasil teve crescimento no estoque de empregos formais para pessoas com deficiência. Foram 22.818 novos postos de trabalho para este grupo, um saldo positivo de 5,5%. Houve aumento para trabalhadores com os cinco tipos de deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla) e também para reabilitados.
A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento de 16,3%, em relação a 2016 (+8.697 novas vagas). Trabalhadores com deficiência intelectual (mental) tiveram 2.493 empregos a mais (+7,3%). Pessoas com deficiência múltipla obtiveram 370 novos postos de emprego formal – alta de 5,1%.
Fonte: Ministério do Trabalho