Na Bahia, a fusão entre o sagrado e o profano é uma tradição que se renova a cada ano. E no Dia de Iemanjá, celebrado neste domingo (2), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, essa mistura ganha vida em uma das festas mais emblemáticas do estado. Baianos e turistas se reúnem para homenagear a Rainha do Mar, em uma celebração que, em 2024, completa 103 anos e traz como tema “Renascer com as Águas de Iemanjá”.
A festa é um verdadeiro espetáculo de cores, sons e emoções. De um lado, o ritmo do Ijexá — originário da cidade de Ilexá, na Nigéria — ecoa pelas ruas, celebrando a ancestralidade, a identidade e a resistência dos adeptos do Candomblé. Do outro, os clássicos do axé music e do pagodão baiano animam a multidão, criando um ambiente único onde o sagrado e o popular se encontram.
Milhares de pessoas aproveitam o clima de celebração para levar suas oferendas à orla, em um ritual que simboliza gratidão e pedidos de bênçãos à Mãe das Águas. O Dia de Iemanjá não é apenas uma festa religiosa, mas também um momento de fortalecimento cultural e comunitário, que atrai visitantes de todo o Brasil e do mundo.
Redação com informações do G1/Bahia