Todo mundo gosta de pagar baratinho por aquele sonhado eltrônico ou até mesmo pelo móvel que passou meses paquerando na vitrine. O diretor de Fiscalização do Procon da Bahia, Iratan Villas Boas, no entanto, alerta os consumidores assíduos da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (23), de que algumas ofertas, “de tão absurdas”, já deixam claro que não passam de “marmelada”.
De acordo com o responsável pela seção de fiscalização das fraudes no Procon, alguns “cuidados básicos” podem livrar as pessoas de frustrações e/ou grandes prejuízos. Por parte do órgão, a fircalziação começou no início de novembro.
“Estamos com fiscalização nas lojas desde o início do mês por conta do evento, mas temos notado que os empresários têm mudado muito e melhorado sua relação com o cliente”, disse Iratan Vilas Boas, diretor de fiscalização do Procon.
O diretor do Proncon-BA explica, por exemplo, que todas as lojas de comércio eletrônico [os e-commerce] são obrigadas a expor o CNPJ e o endereço físico do estabelecimento – que é onde o cliente deve buscar apoio em caso de problemas com o produto.
“A Black Friday nasceu para o comércio eletrônico. Mas, empresas falsas habitam amplamente as redes sociais, que funcionam como um ambiente favorável para golpes. As pessoas tendem a ficar desassitidas, já que não terão onde buscar esse apoio”, alerta Iratan Vilas Boas.
Dicas de como evitar golpes, segundo o Procon
1. Consulte o CNPJ da empresa antes de realizar qualquer compra [incluindo lojas e-commerce]
2. Vá até o Procon mais próximo [postos SAC] e verifique se há registro contra a loja.
3. Exija os comprovantes da compra, como a nota fiscal.
4. Exija os comprovantes de tempo de entrega, com data e horário.
5. Pesquise o preço de mercado de produto em outros estabelecimentos.