A economia e o mercado de trabalho têm apresentado melhoras, e, consequentemente, a confiança do consumidor também aumentou. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), neste mês de dezembro a confiança alcançou o maior nível em mais de seis anos.
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), que é um indicador que mede esse otimismo em pontos, subiu 13,73% na relação entre dezembro de 2018 e dezembro do ano passado. Com esse desempenho, o índice chegou a 114,3 pontos.
Esta pontuação funciona como se fosse um termômetro: quanto maior a pontuação desse indicador, mais otimista está o consumidor. Para chegar ao resultado, a CNI faz entrevistas em 127 municípios brasileiros, com duas mil pessoas.
A partir disso, é criado uma pontuação para a confiança do consumidor em relação à inflação, desemprego, renda pessoal, situação financeira, endividamento e compras de bens de maior valor. Só depois, com os dados reunidos, é possível atingir o resultado final.
Dos seis subtemas desta pesquisa, somente um teve retração frente a dezembro de 2017, que foi o item compras de bens de maior valor. Ele recuou 2,48%. Mas, em relação a novembro, ficou estável.
Em compensação, todos os outros itens tiveram uma melhora expressiva. A maior foi a que mede a percepção sobre a inflação. Em seguida, o subtema que apresentou a maior melhora foi o mercado de trabalho, depois a renda pessoal, a situação financeira e o endividamento.
Vale lembrar que até o terceiro trimestre, os consumidores deram uma contribuição de R$ 3,2 trilhões para o Produto Interno Bruto. Se comparado ao ano passado, houve um aumento de 2%.
Reportagem, Cintia Moreira