Com a marca de aproximadamente 1,5 milhão de atendimentos e procedimentos, as sete policlínicas e as duas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPA) do município registraram de janeiro a novembro deste ano o dobro da demanda quando comparado ao mesmo período de 2016 e um aumento de 72,59% em relação a 2017.
A Policlínica do Tomba liderou o quantitativo realizando 240.539 atendimentos e procedimentos. Um aumento de 68% em comparação com o mesmo período do ano passado, onde o quantitativo chegou a 142.954. Em seguida, as Policlínicas da Rua Nova (213.520) e George Américo (210.659) aparecem com totalizando maior demanda.
Para a secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, esse crescimento significativo pode estar relacionado a ampliação do serviço nos últimos anos, com a construção de novas unidades e a efetividade das ações. “A agilidade no atendimento e a assistência prestada podem ter culminado numa maior procura pelo serviço. Temos também uma parcela da população que tinha plano de saúde e migrou para o SUS, além daquelas pessoas que recorrem a essas unidades por funcionarem fora do horário comercial”, ressalta.
Maior índice de ocorrências em maio
O maior índice de ocorrências foi registrado no mês de maio, que totalizou 143.224, período marcado pelas mudanças de temperatura e o aparecimento de casos relacionados as infecções respiratórias, como os de influenza notificados nesta época no município. “É um período sazonal, pós micareta, com a presença de chuvas, gerando um maior movimento nas UPAS e Policlínicas”, observa a secretária.
Em relação a ocorrências comuns durante o ano é possível identificar pacientes hipertensos e diabéticos descompensados, com algum desequilíbrio no organismo, por não fazerem o acompanhamento correto nas unidades de saúde. Diarreia em crianças também estão entre os casos, porém estes comumente registrados nos períodos festivos.
Alta resolutividade: apenas 0,04% dos pacientes transferidos para hospitais
Além disso, a resolutividade nos atendimentos das unidades continua positiva, podendo ser um dos fatores que contribuem para a procura da população pelo serviço. Este ano apenas 0,04% dos casos atendidos em UPAS e Policlínicas foram transferidos para hospitais, sendo 506 adultos e 168 crianças. Os dados apontam que quase 100% dos atendimentos são resolvidos nas próprias unidades.
Fonte: Secom Feira de Santana