Preso pela morte da motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, Parsilon Lopes dos Santos, afirmou nesta quarta-feira (23) que cometeu o crime depois que a mulher se negou a fazer sexo com ele após uma corrida em Aparecida de Goiânia, em Goiás. Ele tentou estuprar a vítima depois de matá-la, diz a polícia. Apesar disso, Parsilon afirma que o crime “foi uma fatalidade”. A informação é do G1.
Vanusa, que tinha 36 anos, era técnica em enfermagem e nas horas vagas dirigia um carro particular para um app. Na noite de domingo, seu corpo foi encontrado no bairro Jardim Copacabana, horas depois do veículo ser achado abandonado. O suspeito foi preso na segunda (21).
Parsilon foi logo identificado como suspeito porque aparece em fotos e vídeos que Vanessa enviou para parentes no dia do crime. Conhecido como Camargo, ele se apresentava como empresário sertanejo. Nas imagens gravadas, ele aparece em uma gravação com a dupla Zé Luccas e Matheus e outro músico em um bar de Goianésia, depois de um show. Zé Luccas afirmou que Camargo realmente atuava como empresário, mas ainda não tinha assinado contrato com a dupla, o que aconteceria em breve.
Na madrugada de sábado, Vanessa deixou os músicos em casa e depois deixaria Parsilon em uma chácara onde ele fazia um trabalho como serralheiro.
Depois disso, Parsilon decidiu estuprar Vanessa. Ela tentou fugir, saindo do carro, e foi segurada pelo braço. Os dois caíram no chão e Vanessa bateu a cabeça, perdendo os sentidos. “Depois disso, ele ainda bateu a cabeça da vítima novamente contra o chão”, explica a delegada. O suspeito abusou da vítima, já morta. “Eu tirei a roupa, cheguei a fazer algumas coisas, mas não completei o ato”, contou ele hoje.
Prisão
Parsilon foi preso em Aparecida de Goiânia na segunda. Assim que foi abordado, nervoso, confessou à polícia o crime. Ele vai responder por homicídio qualificado, estupro e vilpêndio de cadáver. O suspeito já tem cinco passagens por crimes, todos praticados contra mulheres – ameaça, injúria e danos.
Filha da vítima, Jackeline Ferreira acompanhou a apresentação do suspeito e pediu justiça. “Ele merece pagar pelo que fez. Não tem como acreditar no que ele fala”.