Neste sábado, 16, o Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem Dr. Eugênio Laurine, sob a gestão da Fundação Hospitalar de Feira de Santana (FHFS), comemora 16 anos de serviços prestados à comunidade e o Dia Internacional da Mulher com uma ação especial voltada ao público feminino.
Exames de ultrassom mamária, transvaginal, obstétrica, abdômen total, de partes moles (nódulos, tumores, abcessos, etc) e raio-x serão realizados para pacientes pré-agendados através da central de regulação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Segundo Raimundo Melo, coordenador do CMDI, a meta é atender 250 mulheres que fazem parte de uma “demanda reprimida”, ou seja, que aguardam em lista de espera para fazer exames.
“Vamos atender grande volume de pacientes que procuraram a secretaria”, explica Melo.
De 2005 até este ano a unidade já realizou mais de 1 milhão de exames por imagem, com média mensal de 7 mil atendimentos realizados, a exemplo de densitometria óssea, punção mamária, mamografia, raio-x e ultrassons, além de eletrocardiograma.
Segundo a diretora-presidente da FHFS, Gilberte Lucas, o CMDI é suporte da rede própria de saúde e atende Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), policlínicas, Unidades Básica de Saúde (UBSs), Unidades de Saúde da Família (USFs) e, principalmente, a demanda do Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher (HIPS).
Ainda, a unidade presta atendimento a presídios e à Comunidade de Atendimento Sócio Educativa Zilda Arns (Case).
Ultrassom obstétrica
A ultrassonografia (USG) é um dos principais exames complementares que podem auxiliar no diagnóstico do paciente, principalmente, devido a sua vasta área de atuação nas diversas especialidades médicas.
Ao longo desses anos, o CMDI tem sido referência no acompanhamento do desenvolvimento fetal por meio do exame de ultrassom. Segundo a enfermeira Valéria Araújo, o “exame é eficaz no suporte à gestante durante a gravidez e no pós-parto”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um exame de ultrassom por trimestre, sendo o primeiro deles o obstétrico de primeiro trimestre – via endovaginal, utilizada para definir a idade gestacional e detectar parâmetros de viabilidade.
No segundo trimestre, o obstétrico morfológico (via abdominal para estudo da morfologia fetal) e, no terceiro trimestre, o obstétrico simples (via abdominal para avaliação e acompanhamento do crescimento e vitalidade).
Ainda, a enfermeira do CMDI destaca outra contribuição deste tipo de exame no chamado ‘ciclo de rastreio’ ao câncer de mama.
“Iniciamos com a mamografia, submetemos a paciente ao ultrassom de mama e, posteriormente, realizamos a punção de mama em casos particulares e necessários”, explica.
As vantagens desse exame decorrem principalmente da facilidade de acesso e a possibilidade de diagnóstico instantâneo.
Fonte: Secom Feira de Santana