O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) voltou a ser preso, em Curitiba. A nova prisão ocorreu na manhã desta terça-feira (19), e faz parte de uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que investiga desvio de recursos que deveriam ser usados na construção de escolas. Parte desse dinheiro, segundo as investigações, foi parar em campanhas eleitorais do tucano.
A defesa de Beto Richa afirma que a prisão “não traz qualquer fundamento” e que “tratam-se de fatos antigos sobre os quais todos os esclarecimentos necessários já foram feitos”. (Leia abaixo o posicionamento da defesa na íntegra).
Esta é a terceira vez que o tucano é detido. Ele também já havia sido preso em uma outra investigação do MP paranaense e em um desdobramento da Operação Lava Jato, mas foi solto por ordem da Justiça. Agora, a prisão foi determinada pelo juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 9ª Vara Criminal de Curitiba.
O MP-PR aponta o ex-governador Beto Richa como “chefe da organização criminosa e principal beneficiado com o esquema de recebimento de propinas” pagas pelas empresas responsáveis pela execução das obras nas escolas estaduais.
A nova detenção é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. A suspeita contra o tucano é de corrupção, entre outros crimes, e ele foi preso no apartamento onde mora.