Argentina e Chile fazem neste sábado, às 16 horas, na Arena Corinthians, a disputa pelo terceiro lugar da Copa América em duelo de gerações. De um lado, a nova seleção do técnico estreante (e interino) Lionel Scaloni tenta recolocar os argentinos no rumo das conquistas. Do outro, Medel, Vidal e Alexis Sánchez, bicampeões do torneio continental, caminham para o adeus de uma seleção que deixará saudade aos chilenos.
Scaloni apostou em um elenco jovem e inexperiente. Dez dos 23 convocados debutaram no primeiro torneio pela seleção argentina. Sete jogadores nem haviam nascido quando o país ergueu o troféu da Copa América pela última vez, em 1993. Por ser um grupo novo, em formação ainda, a equipe oscilou durante o torneio no Brasil.
Mas, independentemente do resultado contra o Chile, o técnico argentino acredita que a seleção está no rumo certo. “Não sei se continuarei como técnico da Argentina. Mas acredito que os jogadores têm de ser os mesmos. Quem vai estar sentado no banco de treinador não é o mais importante”, disse.
Para a partida, Scaloni não poderá contar com o meia Acuña e o atacante Lautaro Martínez, suspensos pelo acúmulo de cartão amarelo. Lo Celso e Dybala devem ser os substitutos, respectivamente. Lionel Messi não deverá ser poupado.
No Chile, a disputa pelo terceiro lugar deve marcar o fim da “geração dourada” do país. O técnico colombiano Reinaldo Rueda ainda não sabe se contará com Arturo Vidal, pois o volante se recupera de entorse no tornozelo direito e não treinou. O treinador, no entanto, sabe que a partir dessa partida o time passará por uma renovação.
“Temos de fazer um trabalho intenso de renovação. Nosso objetivo a partir de agora é obter uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Não tivemos gerações sub-15, sub-17 e sub-19 vencedoras e por isso somos a única seleção sem jogadores sub-23 na Copa América”, afirmou o comandante.