Um ataque a tiros deixou mortos e feridos em um supermercado dentro de um centro comercial na cidade de El Paso, no Texas, Estados Unidos, neste sábado (3). O governador do estado, Greg Abbot, disse que 20 pessoas morreram; 26 feridos foram confirmados pela polícia. Um homem foi detido e está sendo interrogado pela polícia.
Segundo o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, entre os mortos há 3 mexicanos. O ministro de Relações Exteriores do país informou que outros 7 mexicanos ficaram feridos.
As vítimas feridas têm, de acordo com a “ABC News”, entre 2 e 82 anos de idade. As autoridades consulares do Brasil nos EUA estão em contato com a polícia texana, mas não há, até o momento, nenhuma informação de brasileiros entre as vítimas. Não foi recebida nenhuma consulta de familiares no Brasil sobre o caso.
Um porta-voz de um dos hospitais da região, o Centro Médico Universitário de El Paso, que recebeu 13 vítimas relacionadas ao ataque, afirmou que um paciente morreu ao chegar no hospital. Outras duas crianças, de 2 e 9 anos, foram transferidas para o Hospital Infantil de El Paso, que é afiliado ao hospital universitário.
Outras 11 vítimas, com idades entre 35 e 82 anos, estão no hospital Del Sol. Dessas, 3 estão em condição crítica e 8 são consideradas estáveis, de acordo com o último boletim divulgado.
Não há, até o momento, informações sobre as identidades dos que morreram.
Os primeiros relatos de que havia um incidente apareceram por volta das 11h do horário local (14h no horário de Brasília).
Um centro de apoio para informar familiares das vítimas foi organizado em uma escola próxima ao local do tiroteio. A polícia também informou que há necessidade urgente de doações de sangue, que estão sendo feitas em dois centros.
O governo do estado do Texas determinou que as bandeiras sejam hasteadas a meio mastro em sinal de luto até a próxima quinta-feira (8).
A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês), principal organização de controle de fronteiras do país, garante que não vai realizar operações de fiscalização de imigração nos hospitais e centros de apoio aos familiares em El Paso. Nas redes sociais há relatos de que parentes das vítimas estariam evitando esses locais por temerem controles migratórios.