O presidente Jair Bolsonaro (PSL), que se recupera de uma cirurgia realizada em São Paulo, teve retirada a sonda nasográstica e voltou a receber dieta líquida, segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Hospital Vila Nova Star. Ele vinha se alimentando apenas por dieta endovenosa. Segundo os médicos, Bolsonaro recebe a dieta líquida via oral mas ainda precisa do complemento da dieta intravenosa para alcançar a quantidade de calorias necessárias.
“Tiramos a sonda, demos um pouquinho de líquido, em geral 50 mL de hora em hora. Daí a necessidade de manter a dieta intravenosa”, diz o cirurgião Antônio Macedo. “Quando puder aumentar o volume da dieta líquida sem que ele se sinta mal ou tenha uma distensão, eu começo a diminuir a parenteral e paralelamente aumentar a dieta oral. Por enquanto fica perigoso aumentar rapidamente a dieta líquida”, afirmou o cirurgião-chefe Antônio Luiz Macedo.
Bolsonaro ficará afastado do cargo por mais quatro dias, mantendo a previsão da nota divulgada na tarde desta quinta-feira (12) pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Ele deve retomar as funções do Executivo na próxima terça-feira (17).
“A alta se dá quando ele tiver sem a necessidade da [alimentação] parenteral e alimentando-se bem com a dieta líquida. O que deve acontecer daqui a três ou quatro dias”, disse o doutor Macedo.
Diferente do que estava previsto anteriormente, de dias de repouso no próprio hospital após a alta médica, o médico afirmou que o presidente deve agora ir direto para Brasília. “Quando tiver alta ele vai para Brasília e a gente faz o retorno precoce, dentro de quatro ou cinco dias”.
Segundo o porta-voz, está mantida a programação para a participação do presidente na Assembleia da ONU, em Nova Iorque, no dia 24 de setembro.