O carro autônomo do Uber que atropelou e matou uma mulher em março falhou ao identificar o pedestre e também ao não acionar a frenagem de emergência, segundo um relatório preliminar de investigação oficial divulgado nesta quinta-feira (23).
De acordo com o documento, os radares do veículo detectaram algo na pista cerca de 6 segundos antes do impacto, mas primeiro ele foi classificado como um objeto desconhecido, depois como um veículo, e por último como uma bicicleta.
A 1,3 segundo da colisão, o sistema autônomo determinou que a frenagem de emergência era necessária, mas a Uber afirmou que havia desabilitado a função para reduzir potenciais comportamentos erráticos do veículo autônomo.
Depois de suspender os testes no dia do acidente que ocorreu há 2 meses, a Uber anunciou na quarta-feira (22) que encerrou as operações de carros autônomos no Arizona.
A empresa não está encerrando todo o seu programa de veículos autônomos, disse uma porta-voz, mas está focado em testes mais limitados em Pittsburgh, Pensilvânia e Califórnia.
A fatalidade de 18 de março, perto do centro de Tempe, ocorreu quando uma mulher estava atravessando a rua com uma bicicleta fora da faixa durante a madrugada.
O carro da Uber bateu e matou a mulher, marcando a primeira fatalidade envolvendo um veículo autônomo.
Fonte: G1