A criança que foi baleada na Avenida Juracy Magalhães Júnior e levada para o Hospital Geral do Estado (HGE) não resistiu aos ferimentos e morreu. Ela estava em um carro junto com três adultos que foram mortos a tiros na avenida, que é uma das principais de Salvador.
O crime ocorreu na noite de sábado na altura do bairro Horto Florestal, na ladeira de acesso a um condomínio de luxo. Segundo a polícia, as vítimas, dois homens, uma mulher e a criança, foram sequestradas e levadas para serem mortas no bairro.
As mãos dos dois homens estavam amarradas, conforme informou a polícia. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador.
De acordo com informações iniciais, ainda não há detalhes da identidade da criança porque não havia documentos dela no local do crime. O que a polícia disse é que ela aparentava ter quase dois anos. Inicialmente foi informado que tratava-se de uma menina, mas depois, no posto policial do HGE foi confirmado que a vítima era um menino.
A polícia informou que um mototaxista, identificado como Suedison Oliveira Coelho, de 38 anos, está entre as vítimas. Ele também estava sem documento, mas a identificação ocorreu por meio do número do alvará que estava no colete que o homem usava.
Já a mulher que foi morta tinha uma certidão de nascimento em nome de Ana Paula Ramos da Silva, de 18 anos. Ela também estava com a carteira de identidade de Diógenes Rosário, 19 anos, que a polícia acredita ser do homem que foi encontrado morto ao lado dela.
Entretanto, a polícia ressaltou que ainda precisa de confirmação oficial com o IML, porque nenhuma das vítimas estava com documento de identificação oficial com foto.
A polícia informou ainda que um dos homens e a mulher moravam na localidade Baixinha do Santo Antônio, no bairro São Gonçalo do Retiro.
A polícia segue a linha de investigação de que as quatros vítimas foram pegas por um carro branco no bairro de Narandiba, na tarde de sábado, e depois foram executadas na Avenida Juracy Magalhães.
Por meio de nota a Polícia Civil disse que agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizam diligências para identificar o veículo utilizado no crime e os autores.
Fonte G1 Bahia