As novas placas do Mercosul entram em vigor em todo o Brasil nesta sexta-feira (31), depois de vários adiamentos. Elas se tornam obrigatórias apenas para carros novos e em situações que exijam a troca, como mudança de município e quando o item é danificado ou furtado.
Outra novidade é que as placas devem ser vendidas pelas estampadoras diretamente ao consumidor, sem o intermédio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), como acontecia até então.
Caberá ao órgão informar ao proprietário do veículo as empresas credenciadas (veja mais detalhes ao fim da reportagem).
Com isso, cada estampador pode cobrar valores diferentes, cabendo ao consumidor pesquisar os melhores preços. O Detran pode, contudo, determinar um valor máximo a ser praticado pelas empresas.
É o que acontecerá em São Paulo, por exemplo, onde o teto será R$ 138,24, mesmo valor da placa cinza.
Quanto vai custar?
O Ministério da Infraestrutura disse que as novas placas devem ter custo semelhante ao das placas cinza. “Está próximo. Vai sair praticamente pelo preço da antiga. Mais para frente, até mais barato”, afirmou o ministro Tarcísio de Freitas, no último dia 23.
No entanto, um levantamento feito pelo G1 nos estados e Distrito Federal, com base em informações dos Detrans, mostra que não há consenso sobre o barateamento dos valores em relação ao modelo antigo, dependendo do local.
Entre os estados que responderam ao questionamento, o Amapá informou o valor mais alto: R$ 500.
Até a publicação desta reportagem, os estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Roraima não haviam retornado. Os estados de Amapá e Ceará não divulgaram o valor das placas atuais, enquanto Alagoas, Ceará, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins não divulgaram o valor máximo estabelecido. O Distrito Federal disse que o valor do novo modelo ficará próximo do atual.
Fonte G1