“Nós temos hoje uma infraestrutura tecnológica, nosso Laboratório Central (Lacen) tem toda a capacidade para excluir dezenas de vírus, temos um hospital com 30 leitos de pressão negativa, com sistema de ar condicionado de última geração, que isola qualquer patógeno respiratório. Do ponto de vista de prevenção, temos que estimular a sociedade a evoluir no cuidado higiênico, para fazer com que seja criada uma cultura de higiene mais cuidadosa e cautelosa. As pessoas precisam aprender a tossir e espirrar de forma higiênica, a lavar a mão, a usar álcool em gel. Não quero chegar num momento em que as pessoas sintam repugnância de pegar nas mãos das outras ou fazer como na sociedade americana, que evita contato físico. A gente precisa ter esse tipo de cuidado pra se proteger”, disse o secretário.
De acordo com Vilas Boas, na semana passada, a Sesab convocou uma reunião com representantes da indústria, comércio, portos, aeroportos e ferry-boat para advertir sobre a disponibilização de álcool em gel nos ambientes, regulamentada por uma lei de 2017, além de notificar a realização de inspeções sanitárias nos locais. O secretário afirmou que as recepções de unidades de saúde do estado passarão a oferecer máscaras para os visitantes. “Felizmente estamos no hemisfério Sul, em que essas epidemias vão começar a aparecer a partir de maio, junho, durante o inverno, então nós temos algum tempo para adaptação”, disse.
Por Metro1