Gott vivia na capital carioca como professor de inglês há aproximadamente 22 anos. Por aqui, com um passaporte falso, ele era Daniel Marcos Philips e tinha 68 anos, segundo investigação da Polícia Federal, que identificou a falsidade do documento e confirmou com as autoridades australianas, por meio das digitais, que se tratava de um criminoso foragido.
O australiano, nascido em Melbourne, trabalhou como professor de ensino médio na cidade de Darwin até 1994, quando foi preso após 17 denúncias de abuso sexual de crianças, entre elas o estupro de uma menor de 14 anos, de acordo com informações da imprensa local.
Condenado a seis anos de prisão pela justiça australiana, Gott cumpriu dois anos de cadeia e recebeu liberdade condicional. Foi neste momento que ele fugiu para o Rio de Janeiro e mudou de identidade, tentando se desvencilhar dos crimes cometidos na maior nação da Oceania.
Extradição
Ao Estado, em abril, quando foi revelada a real identidade de Christopher John Gott, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça do Brasil, informou que foi cogitado um pedido de extradição pela justiça australiana. Representantes da Interpol no Rio também estavam à frente da investigação e cuidando dos próximos passos, caso o australiano sobrevivesse aos danos do atropelamento.
Fonte: Varela Notícias