As solicitações do seguro-desemprego na Casa do Trabalhador de Feira de Santana chegaram a quase dois mil, a partir de 1º de abril até esta quarta-feira, 12. E não reflete a quantidade total no município.
De acordo com o diretor da Casa, Arlindo Marques, o número de trabalhadores que procura o benefício é maior, porque a demanda no órgão municipal é uma parte daqueles que perderam seus empregos no município, porque esta solicitação pode ser feita pela internet. O número é mais do que o dobro do que o registrado no órgão no mesmo período do ano passado.
“Apenas em abril foram 1.290 pedidos, contra 610”. Até o dia 12 deste mês já são 680. Antes da pandemia, os pedidos diários chegavam a 60. Passou para cem. Ele também disse acreditar que o número de pessoas que perderam seus empregos seja maior porque aqueles que estavam na informalidade não tem direito ao seguro-desemprego.
O setor de serviços, notadamente o comércio, é, segundo ele, o que mais prejudicado pela crise econômica que cresce com a pandemia do novo coronavírus. A partir deste mês, em período normal, o comércio iniciaria as contratações temporárias de novos vendedores para a esperada demanda dos festejos juninos, um dos mais importantes do calendário de vendas local.
Secom Feira de Santana