Uma comitiva de deputados e uma comissão temporária formada por senadores visitam hoje (19) áreas atingidas por incêndio florestal, no Pantanal mato-grossense.
Hoje e amanhã, os deputados terão reuniões com entidades, bombeiros e gestores da região em busca de soluções para a emergência ambiental. A comitiva é composta pelo presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Rodrigo Agostinho; e pelos deputados Professor Israel Batista (PV-DF), Professora Rosa Neide (PT-MT), Nilto Tatto (PT-SP), Paulo Teixeira (PT-SP) e Dr. Leonardo (Solidariedade-MT).
A comissão temporária externa do Senado, criada para acompanhar as ações de enfrentamento aos incêndios no Pantanal, também faz hoje uma visita ao Mato Grosso, estado que abriga parte do bioma. A diligência foi aprovada na primeira reunião do colegiado, ocorrida esta semana, por sugestão do senador Wellington Fagundes (PL-MT), escolhido para a presidência.
“Nós pretendemos, com essa visita in loco, acompanhar as ações de enfrentamento aos incêndios detectados no bioma Pantanal e seus desdobramentos, bem como conhecer os espaços de acolhimento dos animais afetados e conversar com as equipes que estão atuando na região para subsidiar as futuras ações no âmbito desta comissão”, disse o parlamentar, na ocasião.
A partir das 14h (13h no horário local), os senadores farão uma reunião por videoconferência, para debater a situação das queimadas e definir ações de prevenção.
Diligência
De acordo com o roteiro, os senadores deverão sair de Cuiabá até Poconé, quando haverá uma visita a um espaço de acolhimento de animais atingidos pelo fogo, um encontro com representantes de proprietários de fazendas e pousadas, de organizações não-governamentais (ONGs) e cientistas, além de um sobrevoo de helicóptero na região afetada pelas queimadas. Depois o grupo irá para Porto Cercado e deverá se encontrar com equipes que estão atuando na região para o combate às chamas.
Pauta verde
A Câmara dos Deputados criou um grupo de trabalho para analisar a chamada “pauta verde”. O grupo vai sugerir proposições, como o Projeto de Lei 3961/20, do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que coloca o Brasil em estado de emergência climática até que ações para reduzir o impacto da atividade humana no clima deixem de ser urgentes.
Se aprovado, o governo brasileiro fica proibido de, durante a situação de emergência, remanejar recursos orçamentários que se destinem à proteção ambiental.
Agência Brasil * Com informações das agências Senado e Câmara de Notícias