A previsão de retração no volume das vendas no varejo ampliado caiu de 5,7% para 4,2% em 2020. Já o varejo restrito, que exclui os ramos automotivo e de materiais de construção, registrou alta de 2,1% na projeção.
Entre os ramos de atividade, tiveram destaque as lojas de vestuário, calçados e acessórios (+30,5%) e artigos de uso pessoal e doméstico (+10,4%). Entretanto, mesmo diante destas altas, o segmento de vestuário ainda apresenta volume mensal de vendas 8,8% abaixo do período pré-pandemia. Livrarias e papelarias (-41,5%), comércio automotivo (-12,7%) e combustíveis e lubrificantes (-9,0%) também ainda não se recuperaram.
As estimativas são da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) e têm como base os novos dados positivos da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de agosto, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa também chamou atenção para o bom desempenho de segmentos considerados não essenciais, apresentando uma mudança de hábitos de consumo da população durante a pandemia. Tiveram destaque artigos de uso pessoal e doméstico (+13,4%), materiais de construção (+20,1%) e lojas de móveis e eletrodomésticos (+25,3%).
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Por outro lado, apesar de apresentarem avanço em comparação com o período pré-pandemia, os hiper e supermercados registraram queda mensal -2,2% em agosto. Segundo economista da CNC, Fabio Bentes, o desempenho é justificado em razão da alta recente do preço dos alimentos.
Fonte: Brasil 61