A economia, por todo o mundo, foi abalada de forma drástica por conta das consequências da pandemia pela Covid-19. A geração de emprego e renda por todo o Brasil foi afetada de maneira a causar prejuízos que podem demorar anos para se restabelecer. Apesar disso, algumas medidas e ações têm a capacidade de melhorar o cenário em diversos municípios brasileiros, principalmente nesse momento em que estamos nos aproximando das eleições que vão colocar novos gestores em cargos importantes nas prefeituras e Câmaras de Vereadores.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional do Municípios, Glademir Aroldi, esse momento a economia precisa receber muita atenção, tanto por parte dos atuais gestores quanto daqueles que vão ocupar uma cadeira política após as eleições de 2020.
“As políticas públicas, com essa situação de calamidade que estamos vivendo no Brasil, é um desafio também para todos os gestores. Até porque exige fortes investimentos na saúde, há uma demanda muito grande na assistência social e ainda é preciso observar o fechamento do exercício, fechamento deste mandato”, explicou.
De olho na importância dessa decisão, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), trouxe a pauta do empreendedorismo e dos pequenos negócios para as eleições municipais deste ano, na forma do guia “Seja um candidato empreendedor – 10 dicas do Sebrae” – uma cartilha que reúne um conjunto propostas e alternativas para os futuros governantes e representantes do legislativo municipal, como uma estratégia que pode ser aliada na hora de ampliar a quantidade de empregos e gerar mais renda ao município.
Isso porque são várias as habilidades requeridas ao cargo de gestor público, sendo que uma delas tem destaque pelos benefícios gerados ao território: a habilidade de gerar conexões com os pequenos negócios, principalmente se levarmos em conta o número de pequenos empreendedores e comerciantes regionais.
Nesse ponto, o Guia do Candidato Empreendedor oferece dicas sobre como fortalecer a identidade do município, desburocratizar e qualificar pequenos empresários, como consequência promover a geração de empregos. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, José Roberto Tadros, a economia brasileira sofreu um abalo que tornou escassa a oferta de emprego e, pior, aumentou o número de pessoas desempregadas. Desta forma, é necessário que os próximos governantes possam estar preparados para elaborar medias e ações que combatam esse problema que afeta todo o país.
“A base de toda atividade política provém dos municípios. As pessoas não habitam na União ou nos estados, elas habitam nos municípios. Precisamos que todos passem a ter uma consciência política de que temos que ter, no futuro, projetos voltados ao desenvolvimento das cidades, estimulando a microempresa, valorizando a produção regional, os microempreendedores regionais, para que esse efeito multiplicador gere empregos na base de atividades do dia a dia”, disse José Roberto.
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Dados do Sebrae, revelam que hoje o Brasil possui mais de sete milhões de micro e pequenas empresas e mais de 10,6 milhões de microempreendedores individuais (MEI). Depois da Lei Geral da MPE (LC 123/2006), foram gerados mais de 13 milhões de empregos por meio dessa modalidade. Isso só demonstra a importância do fortalecimento desse setor e do programa Cidade Empreendedora, em que o Sebrae que apoia a transformação econômica dos municípios por meio da implantação de um conjunto de ações estratégicas.
É uma maneira de reforçar aos gestores públicos a necessidade de aprimorar o ambiente de negócios de seus municípios. O programa se organiza em 10 eixos de atuação, que se desdobram em produtos e soluções que podem ser modulados de acordo com as necessidades e ofertas de cada região.
Fonte: Brasil 61