O Ministério da Saúde não liga e não envia SMS para que os cidadãos se cadastrem para tomar a vacina contra covid-19. O alerta foi feito pela pasta em 14 de janeiro, em nota e nas redes sociais oficiais.
As ligações do tipo são golpe com objetivo de clonar aplicativos de mensagem, alertou o ministério. A pasta reiterou que não faz agendamento de vacinação, não solicita dados das pessoas nem envia quaisquer tipos de códigos para usuários do sistema de saúde.
Nas ligações, os golpistas tentam extrair dados pessoais com promessas de agendar a vacinação. Numa das modalidades, pede-se que seja confirmado um código enviado por SMS, que dá aos golpistas acesso ao aplicativo de mensagens do dono do celular.
“O Ministério da Saúde não telefona para marcar vacinação e jamais pede esse tipo de confirmação de dados”, afirmou a pasta.
Se alguém receber ligações ou mensagens pelo celular com promessa de agendamento e solicitando dados pessoais ou outras informações, a orientação do Ministério da Saúde é que a pessoa não forneça qualquer dado e denuncie a autoridades competentes.
A vacinação contra covid-19 já começou em maior parte do país, após a distribuição de um primeiro lote de 6 milhões de doses. A autoridades sanitárias alertam, no entanto, que neste primeiro momento somente públicos prioritários estão sendo imunizados.
A definição cabe a cada unidade da federação, mas em geral têm sido priorizados trabalhadores de saúde na linha de frente e idosos em casas de repouso. Por esse motivo, neste momento, “a população geral não deve procurar os postos de saúde”, frisa o Ministério da Saúde.
São Paulo
O governo de São Paulo também fez alertas contra sites falsos de cadastro para vacinação e confirmou a veracidade de seu próprio site, o Vacine Já, no qual cidadãos e cidadãs podem fazer um pré-cadastro para a imunização.
A iniciativa busca agilizar a coleta de dados e não realiza agendamentos, informou o governo de São Paulo. São pedidos dados como telefone, e-mail, endereço e data de nascimento. O cadastro completo será concluído no momento da vacinação.
Fonte: Valéria Aguiar