O jogador de futebol Douglas Gluszszak Rodrigues, de 22 anos, foi preso sob suspeita de matar a transexual Thalia Costa Barboza, de 33 anos, com quem namorava há pelo menos 15 dias. De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o corpo de Thalia foi encontrado às margens do Rio Uruguai, em São Borja, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul na último quinta-feira (21). Conforme a polícia, ela foi morta a paulada pelo jogador que atuava na Associação Esportiva São Borja, time que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho.
O suspeito foi preso em flagrante na manhã desta quinta e, de acordo com o delegado Marcos Ramos Vianna, confessou o crime, mas não informou a motivação. Em depoimento, segundo o portal Zero Hora, Douglas disse que só vai falar em juízo, de acordo com seu advogado, Walter Prieb.
A imprensa local informou que a probabilidade maior é que a morte havia sido motivada pela vontade do jogador em esconder o relacionamento. “Eles tinham uma relação recente, de aproximadamente 15 dias. Mas ainda não sabemos por que ele matou ela”, disse o delegado ao G1.
A polícia chegou até o atleta, natural de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por meio de câmeras de segurança. Os dois aparecem chegando juntos a um apartamento. Os documentos da vítima, além do carro dela, foram encontrados próximo à residência onde o suspeito morava, junto com outros colegas de equipe.
“Conversamos com uma senhora que faz a limpeza do apartamento e ela relatou que achou uma toalha suja de sangue no local. O suspeito também está com as mãos cortadas, provavelmente das agressões”, contou Vianna, ao G1
Thalia era conhecida pela atuação em defesa da igualdade de gênero na cidade gaúcha. Ela trabalhava como vendedora de títulos de capitalização.
O diretor de futebol da Associação Esportiva São Borja, Eduardo Rocha Santos, disse ao G1 que a prisão pegou a todos de surpresa. Douglas treinava normalmente até então. “O clube prontamente abriu as portas. Levamos o Douglas até a polícia para prestar esclarecimentos, e prestamos todo o auxílio que a polícia precisou, abrimos o alojamento onde o Douglas morava…”, disse o dirigente ao G1.
Fonte: Correio24horas