Os vereadores da bancada de oposição da Câmara Municipal de Feira de Santana, Professor Ivamberg (PT), Jhonatas Monteiro (PSOL) e Silvio Dias (PT), entraram com uma representação junto ao Ministério Público (MP) pedindo esclarecimentos sobre o resultado da auditoria do transporte coletivo contratada pela prefeitura em 2018, no valor de R$797 mil.
Segundo os vereadores, em agosto de 2018, o prefeito Colbert Martins Filho assinou contrato com a empresa Deloitte Brasil Auditoria e Consultoria Empresarial, que venceu a licitação para executar o trabalho de auditoria nas empresas de ônibus Rosa e São João, atuais concessionárias do transporte coletivo em Feira de Santana, com o intuito de avaliar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato da prefeitura com as empresas de ônibus citadas, além de revisar o valor da tarifa cobrada pelas mesmas.
Na época da auditoria, as empresas argumentavam sobre supostos prejuízos na operação do BRT (Bus Rapid Transit). Vale lembrar que o prazo para a conclusão do trabalho de auditoria era de até seis meses. Ainda de acordo com o documento protocolado no MP, em maio de 2019, o então secretário de planejamento, Carlos Brito, declarou que a auditoria seria concluída em junho daquele mesmo ano, mas de lá para cá, nada mudou e nenhum resultado foi apresentado ao nosso povo feirense.
A iniciativa de ingressar com uma ação junto ao Ministério Público foi decorrente da rejeição do requerimento de autoria do vereador Jhonatas Monteiro, apresentado em Janeiro de 2021, ao Legislativo Municipal. Dos 21 vereadores da Câmara de Feira, apenas o vereador Professor Ivamberg, Silvio Dias e o próprio Jhonatas, votaram a favor do mesmo.
“A população feirense não aguenta mais tantos problemas relacionados ao transporte público na cidade e anseia por respostas e soluções sobre o tema. E é com muita firmeza que trabalhamos juntos em defesa dos direitos do nosso povo, na luta constante por melhores condições de vida para todas e todos”, afirmaram os vereadores.
Fonte: Ascom