A desapropriação de áreas no entorno do Aeroporto Governador João Durval Carneiro, em Feira de Santana, é uma das principais medidas que devem ser feitas para ampliação do equipamento e, com isso, despertar o interesse das companhias aéreas. O assunto foi apontado na noite desta quarta-feira, 1º, durante encontro que reuniu empresários, imprensa e sociedade civil, para tratar da viabilidade econômica do aeroporto.
Organizado pelo Grupo Executivo para Captação de Recursos e Investimentos, o encontro apontou ainda a necessidade de criar novas alternativas de acesso.
“Cada uma das partes envolvidas na concessão, tanto a União, Estado e Município, deve cumprir aquilo que lhe cabe. É um trabalho conjunto para que as demandas sejam solucionadas”, afirma o vice-prefeito e coordenador do Grupo, Fernando de Fabinho.
O vice-prefeito aponta que a administração municipal já tem projeto para duplicação da avenida Ayrton Senna, que vai permitir mais uma alternativa de acesso ao aeroporto.
“A comprovação de viabilidade econômica existe desde 2013, tanto para passageiros quanto para cargas. No entanto, devido ao seu tamanho, não há interesse das companhias aéreas. Sendo assim, o Governo do Estado deve desapropriar as áreas para ampliação do aeroporto”, acrescenta Fernando de Fabinho.
O encontro realizado no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS), contou com palestra ministrada pelo professor e pesquisador de funcionalidade dos aeroportos no Brasil, José Renato Sena. “Consideramos que o aeroporto de Feira de Santana é viável e muito importante para a economia e comércio do município”, destacou.
Na oportunidade, o aeroporto de Vitória da Conquista foi destacado pela operacionalização que, comparado a Feira de Santana, possui população inferior com cerca de 300 mil habitantes e, ainda assim, tem a funcionalidade para transporte de passageiros.
Fonte: Secom Feira de Santana