O preço da cesta básica de Feira de Santana, cidade que fica a cerca de 100 km de Salvador, atingiu R$ 455,44 em novembro, terceira alta consecutiva neste ano. Em relação a outubro de 2021, o valor representa uma elevação de 2,88%. Os dados foram divulgados pelo Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Conforme o levantamento feito por alunos e professores da instituição, em novembro os alimentos que tiveram reajuste mais impactantes foram o tomate, a farinha, o óleo, o pão e o açúcar.
Os alimentos básicos que compõem o almoço do brasileiro – arroz, feijão e carne – foram responsáveis por 38,87% em novembro, percentual inferior ao calculado em outubro (40,18%). Conforme a Uefs, a explicação para esse fenômeno está na redução do preço dos dois grãos e na pequena elevação verificada no preço médio da carne (0,55%).
O tradicional café da manhã – pão, manteiga, leite e café – representou 28,97% do custo da cesta, percentual pouco menor que o verificado no mês anterior (29,30%).
No que tange ao salário mínimo líquido vigente (salário mínimo descontado a previdência), o valor da cesta básica comprometeu 44,76% do ganho do trabalhador de Feira de Santana, em novembro. Em relação ao tempo de trabalho gasto para a compra dos produtos da cesta, a Uefs constatou um investimento de 98 horas e 28 minutos, 2 horas e 45 minutos a mais de tempo gasto para esse mesmo em outubro.
Ainda de acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, o reajuste chega aos 10,70%. Nesse período, O único item da cesta que apresentou queda de preço médio foi o arroz (-14,08%). As maiores altas foram observadas no preço médio do café (43,46%), do açúcar (39,85%) e do tomate (27,16%). Além disso, o preço da carne sofreu elevação de 5,94% em 2021.
Fonte G1/Bahia