Um meteoro caiu no interior de Minas Gerais na noite dessa sexta-feira. O fenômeno foi filmado por moradores ao se formar um clarão no céu. Mas, em tempos de “Não olhe pra cima”, filme com Leonardo Di Caprio da Netflix que fala sobre o fim do mundo com a queda de um meteoro gigante, é preciso explicar que trata-se de algo rotineiro.
O professor Renato Las Casas, aposentado pelo Departamento de Física da UFMG e que coordenou o Grupo de Astronomia da universidade por quase quatro décadas, afirma que diariamente caem toneladas de pedras na Terra, mas que “por serem, em sua maioria, menores que um grão de areia, não provocam luminescência ao cair”.
Pedras um pouco maiores, explica, comprimem o ar que está na frente e formam o clarão que se observa nos vídeos gravados por moradores do interior de Minas Gerais. “Formam esses pontos de luz que cruzam o céu, e, por isso, são chamados também de estrela cadente”, diz Renato Las Casas, que ressalta que a maioria dos meteoros se pulveriza na atmosfera terrestre. Aqueles menores que uma melancia se pulverizam.
Sobre o meteoro que foi avistado nessa sexta-feira, ainda não é saber o local da queda e se alguma parte resistiu à queda. Se sim, é chamada de meteorito.
A diferença de um meteoro para um meteorito, diz Las Casas, não está no tamanho. Meteoro é o nome dado ao fenômeno na atmosfera, enquanto meteorito é a parte que “sobrevive”. Antes de ingressar na atmosfera, o nome dado é meteoróide.
Fonte Rádio Itatiaia