O tradicional material escolar – caderno, lápis, caneta e livros – ganhou um novo aliado na sala de aula. Os chromebooks, ferramenta disponível nas escolas municipais, têm despertado cada vez mais a atenção dos estudantes – da Educação Infantil aos jovens e adultos que estudam no noturno.
Pouco a pouco inserido nas atividades das escolas, o minicomputador chegou como um recurso mais interativo que pode ser explorado nas diversas disciplinas – matemática, língua portuguesa, redação, artes e geografia, entre outras.
Na prática, os estudantes curtem a novidade e aproveitam a ferramenta para aprender mais, utilizando jogos educativos, pesquisas e variadas produções. Sobram exemplos interessantes.
Na Escola Municipal Ana Maria Alves dos Santos, que fica no conjunto Feira X, a interação com os dispositivos vem acontecendo em diversas matérias. Para Alex Almeida de Souza, professor de matemática, a experiência está sendo gratificante e desafiadora.
“Sempre acreditei no potencial que as tecnologias têm para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem e aproveitei a ferramenta para o desenvolvimento de algumas aulas. Utilizamos jogos on-line e softwares matemáticos que as crianças adoram”, destaca Alex.
Para o professor, o grande desafio da inserção do recurso na prática pedagógica é conscientizar os estudantes de que não é apenas a “tecnologia pela tecnologia”. Alex pontua que para muitos alunos é o primeiro contato com um computador, “então todo processo requer esforço, mas o resultado final é recompensador”.
Valioso recurso pedagógico
Na Escola Joviniano Cordeiro Vitório, que fica na localidade das Piabas, distrito de Tiquaruçu, os chromebooks tornaram “as aulas mais divertidas”, aposta a diretora Tatiana Rodrigues da Silva.
Acompanhadas das professoras, as crianças fazem pesquisas orientadas, assistem a vídeos e aprenderam como buscar conteúdos educativos na internet. A professora Meire Lucia Capistrano ressalta a facilidade dos alunos em utilizar os recursos e até mesmo orientar os colegas que estão próximos.
“Vivemos numa sociedade tecnológica e digital e as crianças são nativas desta era, portanto, o recurso é superprodutivo na sala de aula”, reforça. Ela conta que introduziu a ferramenta em seu planejamento duas vezes na semana: “na área de linguagem, por exemplo, dispomos de jogos e outras ferramentas gratuitas que permitem a aprendizagem de forma lúdica e significativa, as crianças amam aprender assim”.
Arquivos na nuvem
Os chromebooks são aparelhos similares aos notebooks, em menor tamanho e com a especificidade de acessar os arquivos e dados apenas na “nuvem”. Ou seja, tudo que é produzido e guardado nele é armazenado na Internet.
A Prefeitura de Feira adquiriu 17 mil dispositivos para as escolas municipais. A distribuição segue até atender todas as 209 unidades escolares. Até o momento 162 escolas já receberam o equipamento – o chromebook é distribuído de acordo com o porte da escola. Quanto mais alunos matriculados maior é o número de dispositivos.
Fonte: Secom Feira de Santana