A Associação Cultural dos Espadeiros de Senhor do Bonfim, no norte do estado, acionou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para impedir que pessoas sejam presas durante a guerra de “espadas” que será realizada nesta quinta-feira (23), em três ruas do município que costumam ser palco para o evento. São elas: Costa Pinto, Júlio Silva e Barão de Cotegipe.
O pedido foi concedido na quarta-feira (22), pelo juiz de direito – 1º substituto da Vara Criminal Tardelli Boaventura. Dessa forma, policiais civis e militares não poderão prender em flagrante as pessoas que estejam portando ou fazendo uso do artefato conhecido como “espada”, nesta quinta-feira, nas ruas que costumam ser palco do evento.
A decisão não isenta os participantes do evento de suas responsabilidades civis, ou seja, uem cometer qualquer dano ao patrimônio público ou privado poderá ser responsabilizado.
Ainda na decisão, o juiz afirmou que a concessão não pode ser recebida ou interpretada como uma autorização para a realizçaão do evento e que ela não revoga nem se sobrepõe às decisões anteriores.
Apesar de ser tradição na cidade de Senhor do Bonfim, o TJ-BA vetou a realização da guerra de “espadas” em 2017 e suspendeu uma lei que tornava a prática patrimônio cultural do munícipio.
No ano seguinte, em 2018, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) recomendou que a prefeitura não ajudasse a promover, nem colaborasse com nenhum ato relacionado à soltura de espadas.
Fonte G1/Bahia