As entidades de saúde ligadas à Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB) não irão pagar os salários de profissionais de enfermagem de acordo com o novo piso nacional antes do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ingressada pelo setor. A declaração foi dada pelo presidente da associação, Mauro Adan, ao Bahia Notícias
Em reportagem ao Jornal da Metrópole, Adan afirmou que da forma como está a lei vai gerar um impacto de mais de 50% nas folhas de pagamento das instituições de saúde. Esse aumento é devastador para as instituições. Se discutiu tudo mas não se falou sobre as fontes de recurso, em para um aumento tão substancial”, diz
Para tentar frear os impactos do pagamento que se aproxima, uma ação foi protocolada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando a inconstitucionalidade da lei. A ação foi protocolada no último dia 8 pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que estima um impacto nacional de R$ 6,3 bilhões para os hospitais filantrópicos. Os planos de saúde ameaçam aumentar em 12% as mensalidades de seus clientes, segundo a entidade.
A lei que estabelece piso para a categoria determinou remuneração mínima de R$ 4.750,00 para os enfermeiros. Um valor mínimo também foi estabelecido para os técnicos e auxiliares de enfermagem. Levando em conta os salários praticados no estado, o aumento médio na Bahia pode ultrapassar os R$ 120% no caso dos técnicos, por exemplo.
Fonte Metro1