A Ouvidoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou aumento de 83,4% no número de chamados em setembro. Segundo o órgão, em agosto, foram 7.263 demandas, frente a 13.387 no mês anterior às eleições. A maior parte dos chamados ocorreu pela internet.
As demandas também são maiores quando comparadas com setembro de 2020, último ano de pleito antes de 2022: 91%. Há pouco mais de dois anos, foram recebidas 6.856 solicitações. Em relação ao índice de satisfação das pessoas atendidas, segundo o TSE, a variação foi de 78,97%, em agosto, para 74,85%, em setembro.
Situação eleitoral demanda mais
Em setembro deste ano, as consultas sobre situação eleitoral e local de votação lideraram o ranking de respostas fornecidas. Ao todo, foram 1.681 solicitações. “Acredita-se que a procura por esses assuntos relaciona-se à disponibilidade do uso do e-Título. As pessoas que não conseguiram usá-lo, seja por algum erro, não conseguiram baixar e nos perguntavam sobre a situação eleitoral para saber se havia irregularidade que os impedisse de usar o e-Título”, explica a assessora-chefe da ouvidoria do TSE, Eliane Volpato.
O Sistema de Atendimento ao Cidadão (SAC) atendeu, ainda, pedidos de informações sobre certidão circunstanciada com dados de inscrição eleitoral cancelada ou suspensa, cerca de 12,2% das demandas, dados insuficientes de eleitores (11,67%), e-Título (7,75%) e informações sobre mesários (7,51%).
Para o segundo turno, Volpato destaca que o volume de atendimentos deve ser menor. “A expectativa de atendimento no segundo turno é mais reduzida porque pessoas no segundo turno vão estar mais preparadas, geralmente já sabem o local de votação e como está a situação delas junto ao Cadastro Nacional de Eleitores, e assim conseguem baixar o e-Título. Expectativa é que atendamos às atividades jurisdicionais do TSE por conta do contexto político que atravessamos”, conclui.
Demandas por localidade
Em relação às demandas por estado, São Paulo (2.577 – 19,50%), Distrito Federal (1.811 – 13,71%) e Rio de Janeiro (1.799 – 13,62%) estão entre as unidades da federação que mais demandaram em setembro. Na sequência aparecem Minas Gerais (931 – 7,05%) e Bahia (750 – 5,68%).
Fonte: Brasil 61