O compete Moda Bahia, evento promovido por meio do Sindvest – Sindicato das Indústrias de Vestuário de Feira de Santana e Região, junto com o Sebrae, Sistema FIEB, Senac e a prefeitura municipal de Feira de Santana, será realizado entre os dias 10 e 12 de novembro, durante a Semana de Inovação que acontecerá na sede do Sesi, localizado na Rua Gonçalo Alves, s/n, Alto do Cruzeiro. A programação de atividades e inscrições estão disponíveis em: https://www.sympla.com.br/
O principal objetivo do Compete Moda Bahia é promover, além de motivar e premiar, a valorização e desenvolvimento empreendedor da mão de obra profissional do setor de vestuário. De acordo com Isailton Reis, gerente do Sebrae em Feira de Santana, o Compete Moda Bahia tem como grande intuito fomentar e impulsionar o ecossistema de confecções de moda do Estado, fortalecendo a sua importância econômica e social. “Esta competição escolhe os melhores profissionais do setor de vestuário e é organizado em células produtivas que premia não apenas os competidores, mas, também, as suas respectivas torcidas”, explica.
A competição ocorre de forma em que as células produtivas deverão produzir em menor tempo assegurando a qualidade ideal da peça, mas que a equipe possa aumentar a eficiência e, estrategicamente, gerar eficácia e benchmarks de sucesso para o setor.
A segunda maior cidade do estado da Bahia, Feira de Santana, foi intitulada, em 2022, como a sede do Compete Moda Bahia, que se encontra em sua segunda edição. Considerada um dos mais importantes anéis viários do Brasil, a cidade também representa 5,07% da economia baiana. Atualmente, 21% do PIB de Feira é proveniente da Indústria. Com maior expressividade para a indústria têxtil com o maior número de empresas no município, ficando atrás apenas da indústria alimentícia.
“A posição geoeconômica de Feira de Santana favorece tanto a realização do Compete Moda Bahia quanto o desenvolvimento das indústrias por ela representadas, uma vez que sua centralidade favorece a distribuição bem capilarizada da produção dentro do Estado e interestadualmente”, ressalta Isailton.
Sobre a Indústria da Moda na Bahia
A segunda maior atividade econômica do mundo vai além da produção de roupas, ela alcança papel interventor de autoconhecimento, construindo identidades e estabelecendo diálogos sociais. O contínuo e crescente aumento do consumo da moda acompanha o boom da promoção da autoimagem e dos adventos que a tecnologia da internet trouxe para a economia. É por meio desse empoderamento social, tecnológico e conceitual, que foi ampliado o propósito das marcas, fortalecendo a indústria.
Somente em 2021, a indústria têxtil e de confecções faturaram 194 bilhões. Desde então, a indústria têxtil baiana vem se descobrindo e adentrando em um novo cenário ao conquistar cada vez mais território de destaques principalmente ao que se refere à moda afro. A Bahia, hoje, possui 37 marcas e dentre elas 3 se fazem presentes no São Paulo Fashion Week – SPFW e Casa de Criadores. Desta forma, a Indústria têxtil baiana deixa de ser apenas referência para ser potência criativa, principalmente do movimento afro-brasileiro.
O último dado referente à indústria têxtil baiana foi coletado em 2017, e indicou que as exportações baianas registraram um valor de US$ 92,1 milhões. O mercado é tão promissor que há projetos para um novo polo têxtil que promete incentivar ainda mais a competitividade, a inovação e a exportação na Bahia, que é considerado o terceiro estado exportador têxtil e de confecção do Brasil. Para 2022, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT projeta um crescimento de 1,2% para o setor com relação ao ano anterior.
Fonte: Juliana Vital