O objetivo é chamar a atenção para comportamentos muitas vezes naturalizados no cotidiano e que nem sempre são vistos como agressão e violência.
Com o mote “Oxe, me respeite!”, a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM-BA) segue, pelo quinto ano consecutivo, a campanha Respeita as Mina em Salvador para, através de ações lúdicas e de sensibilização, propor o enfrentamento às várias formas de violência contra as mulheres na maior festa popular da Bahia.
O objetivo é chamar a atenção para comportamentos muitas vezes naturalizados no cotidiano e que nem sempre são vistos como agressão e violência. No mesmo sentido, a SPM-BA está na rua ajudando a acolher aquela mulher que é vítima de qualquer tipo de agressão e violência no período momesco, encaminhando-a para a rede de proteção que está montada no circuito para atendê-la.
A iniciativa é comemorada pelas mulheres que curtem a folia, como é o caso da comissária de voo, Carolina Vieira. “É uma forma de dar segurança às mulheres para que possamos curtir em paz. É bom saber que tem um ponto de apoio e uma equipe de pessoas especializadas que pensam na segurança de nós mulheres durante o Carnaval”, destacou.
Paquera ou assédio?
A SPM-BA adota sempre uma campanha lúdica, alegre, com o propósito de firmar a diferença entre a paquera saudável e o comportamento desrespeitoso, constrangedor. Deixando claro que a mulher sabe se defender e pode buscar ajuda nos órgãos e instituições públicas. Também adepta da festa nos circuitos, a pedagoga Roberjane Ribeiro falou da importância da conscientização nas ruas. “A gente vem para a rua para brincar. Não queremos que toquem na gente sem a nossa autorização. Por isso essa campanha é fundamental para uma festa grande como é o Carnaval de Salvador”.
A SPM também está distribuindo material informativo, ventarolas e adesivos alusivos à campanha, nos portais de entrada de foliões, nos blocos, camarotes e pontos receptivos (Rodoviária, Terminal de São Joaquim, Porto e Aeroporto de Salvador), hotéis, bares e restaurantes situados nas proximidades dos circuitos e estações de metrô.
Utilidade Pública
No caso de violência contra as mulheres, a polícia deverá fazer contato com a Ronda Maria da Penha, via rádio ou pelo telefone institucional, que conduzirá os envolvidos para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).
Em caso de estupro: o Hospital da Mulher fará o atendimento de mulheres em situação de violência, oferecendo acolhimento, avaliação da equipe de saúde e medicamentos para evitar IST/AIDS e gravidez.
Fonte Secom GovBA