O acúmulo de água parada é um dos principais fatores que contribuem para a propagação do mosquito Aedes Aegypti e, em consequência, a manifestação da dengue grave – que, ao não ser diagnosticada em tempo hábil, pode levar o infectado à morte.
Segundo a coordenadora do Centro Municipal de Referência em Endemias, Síntia Sacramento, a dengue grave é mais comum em pessoas que contraem a doença pela segunda vez. Além disso, os sintomas iniciais podem ser confundidos com a maneira clássica da arbovirose.
“Os sintomas da dengue costumam durar até sete dias. Nos três primeiros, o infectado pode apresentar febre alta, cansaço extremo, enjoos, manchas vermelhas, dor no fundo dos olhos, dor de cabeça e no corpo. Esses dois últimos são os que as pessoas mais relatam sentir”, afirma.
A enfermeira referência técnica em arboviroses, Tamyles Moreira, destaca que após esse período, o paciente que evolui para a forma grave passa a ter mais complicações, a exemplo do sangramento de mucosas, gengiva, nariz, ouvido, vômito persistente, dor abdominal intensa, queda de plaquetas e aumento dos glóbulos vermelhos no sangue.
No caso grave também pode ocorrer sangramento nas fezes, vômito com presença de sangue, aceleração dos batimentos cardíacos e extremidades frias. As mulheres ainda podem apresentar sangramento vaginal, fora da época do ciclo menstrual.
Por se tratar de uma doença que pode evoluir de forma rápida para quadros de maior gravidade, a recomendação da Vigilância Epidemiológica é que, ao notar um desses sintomas, mesmo na configuração leve, a pessoa com suspeita da doença deve procurar a unidade de saúde do bairro para afastar possíveis complicações.
Fonte Secom Feira de Santana