O fentanil, fármaco utilizado para sedação em cirurgias e no trato de dores extremas, tem sido encontrado no país como mistura para potencializar drogas. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, há relatos de uso do produto no k2, um canabinoide sintético que ainda é uma incógnita para a polícia, e na cocaína.
De 50 a 100 vezes mais potente do que a morfina, a substância opioide é ameaçadora tanto pela dependência que pode causar quanto pelo risco de morte.
Em fevereiro, a Polícia Civil do Espírito Santo encontrou 31 ampolas desviadas do anestésico, cujo nome técnico é citrato de fentanila, no que foi chamada de primeira apreensão da substância no Brasil. Mas ela já tem sido identificada há tempos por investigadores e pesquisadores.
Nos Estados Unidos, o consumo do anestésico como entorpecente tem sido uma uma preocupação nos últimos anos. Entre 2020 e 2021, quando houve recorde de mortes por overdose no país, a substância esteve entre os principais responsáveis pelo quadro. As informações são do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.
Fonte Metro1