A pouca idade, 20 anos, não deu ainda a Artur a oportunidade de disputar muitos clássicos como profissional. Pelo Palmeiras, ele entrou em um contra o Santos na Série A do ano passado, mas restavam apenas três minutos para o final da partida. Domingo (3), no Ba-Vi das 17h, na Fonte Nova, o atacante do Bahia terá a primeira oportunidade de iniciar um jogo de tamanha dimensão.
“Clássico é clássico, cada jogo é uma história. Vai ser nossa vez de contar essa história. Jogo muito difícil. Temos que manter o foco, idealizar coisas boas para que aconteçam coisas boas”, disse ele, confiante.
Artur não acredita que os jogadores tricolores estejam mais pressionados após a derrota do time reserva para o Bahia de Feira, por 2×0, pelo Campeonato Baiano. Para ele, é algo que os atletas têm que estar acostumados.
“Bahia é gigante, torcida gigante. Nenhuma torcida do mundo, quando perder, vai achar que está tudo bem. Com certeza vai ter cobrança. Percebi que a torcida do Bahia é gigante, mais do que eu achava. Quando a gente está ganhando, a torcida vai estar a nosso favor. Perdendo, a gente tem que entender a cobrança, porque eles querem resultado”, comentou.
Tendo participado direta ou indiretamente de seis dos 11 gols do time na temporada, Artur espera voltar a ser decisivo no clássico. “Fazer gol no Ba-Vi é uma responsabilidade muito grande. Quem faz gol no Ba-Vi fica bem famoso. Espero fazer um gol, ou dar um passe, mas o mais importante é fazer uma bela partida”, finalizou.