Num clássico como o Ba-Vi, o que vale mais: a tradição ou o momento? No duelo deste domingo (3), às 17h, na Fonte Nova, pela Copa do Nordeste, Bahia e Vitória colocarão em jogo estes ativos, tão importantes dentro de uma rivalidade.
Explica-se: a grande arma psicológica do Bahia sobre o rival é o momento. O tricolor não sabe o que é perder para o Vitória há dez jogos, desde 27 de abril de 2017. De lá para cá, foram seis triunfos e quatro empates.
Num clássico como o Ba-Vi, o que vale mais: a tradição ou o momento? No duelo deste domingo (3), às 17h, na Fonte Nova, pela Copa do Nordeste, Bahia e Vitória colocarão em jogo estes ativos, tão importantes dentro de uma rivalidade.
Explica-se: a grande arma psicológica do Bahia sobre o rival é o momento. O tricolor não sabe o que é perder para o Vitória há dez jogos, desde 27 de abril de 2017. De lá para cá, foram seis triunfos e quatro empates.
Aquele clássico, por sinal, foi o primeiro no estado com torcida única. A medida tornou-se hábito e será posta em prática pela 11ª vez hoje. Só tricolores irão ao estádio.
Já a partida que abriu a hegemonia de dez partidas do Bahia foi o duelo de volta, um 2×0 na Fonte Nova com gols de Allione e Régis.
Se não perder, o Esquadrão igualará a maior hegemonia no clássico neste século XXI, feito de autoria do rubro-negro. Entre fevereiro de 2004 e maio de 2006, o Vitória ficou 11 clássicos sem ser derrotado pelo rival. Foram cinco triunfos e seis empates no período.
Tradição
Quando se fala de Nordestão, porém, a principal arma psicológica do Vitória sobre o rival é a tradição. Maior campeão com quatro títulos, o Leão foi quem venceu mais clássicos entre os 13 realizados na história do regional.
Essa vantagem, no entanto, está em risco. O retrospecto é de seis vitórias rubro-negras contra cinco tricolores e mais dois empates, portanto, pode ser igualado.
Na história, o Leão mantém a moral de ter conquistado dois dos seus quatro títulos justamente sobre o Bahia.
Curiosamente, o primeiro Ba-Vi pela Copa do Nordeste já foi decisivo, em 1997, jogo de ida da final daquela edição. A partida aconteceu na Fonte Nova, com um 3×0 do Vitória. Uéslei, Gil Baiano, Chiquinho fizeram os gols.
Na volta, também na Fonte, o Bahia venceu por 2×1, o que não foi suficiente para o título. Bebeto Campos, contra, e Ney fizeram para o tricolor. Agnaldo descontou.
Na edição de 1999, mais um encontro na final e título do rubro-negro. No jogo de ida, no Barradão, o Leão fez 2×0, dois gols do atacante uruguaio Hernández. No duelo da volta, na Fonte Nova, o Bahia fez 1×0, gol de Uéslei.
O Esquadrão também ergueu um dos seus três troféus derrotando o rival, em 2002, no Barradão. No jogo de ida, o tricolor fez 3×1, gols de Nonato, Robgol e Sérgio Alves. Samir descontou para o Leão.
Na volta, empate por 2×2. Robson Luiz abriu o placar e Nonato empatou para o tricolor. Fernando recolocou o Vitória na frente e Nonato deixou tudo igual de novo.
O rubro-negro também eliminou o rival mais vezes em fases decisivas da Copa do Nordeste. Além das duas finais, empatou por 2×2 com o tricolor na Fonte Nova em 1998, resultado que acabou com as chances matemáticas do Bahia se classificar no quadrangular semifinal daquela edição.
Naquela partida, Agnaldo abriu o placar para o Vitória. Marquinhos e Souza viraram o placar, o que manteria o tricolor com chances. Só que Petkovic, de falta, devolveu a vaga ao Leão.
O Esquadrão, por sua vez, tem, além da final de 2002, os já citados jogos pela semifinal da edição de 2017.