Os três baianos que foram presas por tráfico internacional de drogas na Tailândia, foram soltos e já voltaram para o Brasil. Segundo Kelly Cavoli, a advogada das irmãs de Feira de Santana envolvidas no caso, ambas foram liberadas no último dia 15. O advogado do terceiro jovem envolvido afirmou que o cliente não quer divulgar informações sobre o caso.
As duas jovens foram presas em junho, no aeroporto de Bangkok, por porte de cocaína. Elas foram identificadas como Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, e estavam acompanhadas de um terceiro baiano, identificado como Laécio José Paim das Virgens Filho. Diferente das duas mulheres, Laécio é da cidade de Amélia Rodrigues.
Em entrevista ao Bahia Meio Dia da TV Subaé, filiada da TV Bahia em Feira de Santana, a advogada das irmãs contou que o processo de apuração que aconteceu na Tailândia foi parecido com o que ocorre no Brasil.
Um processo foi instaurado e um órgão similar ao Ministério Público escolheu não dar seguimento à denúncia por falta de provas. Logo em seguida, as feirenses receberam uma espécie de alvará, tiveram os vistos regularizados e voltaram para o Brasil.
Apesar de já estarem na Bahia, a advogada contou que as irmãs não estão bem psicologicamente e preferem não falar com a imprensa no momento.
“As meninas estão em um estado de profundo trauma. Imaginem que elas forma em uma viagem a passeio e acabaram sendo envolvidas nessa situação. As meninas são pessoas trabalhadoras e jamais tiveram qualquer envolvimento com o tráfico de drogas e nenhuma outra instituição criminosa”, afirmou a advogada.
Relembre o caso
Presos com cocaína no dia 13 de junho, os três jovens apresentaram versões diferentes sobre a cocaína encontrada na mala. Na ocasião, a advogada das irmãs afirmou que elas haviam sido enganadas.
“Elas nunca tiveram envolvimento com qualquer questão anterior que as comprometessem com a Justiça. Estamos caminhando para mostrar que elas foram enganadas, que tiveram a bagagem ocupada por alguma coisa ilícita ou extorquidas para que fossem até a Tailândia”, afirmou.
Já a família de Laécio José Paim afirmou que não sabia que ele viajaria para outro país. Segundo o pai, que tem o mesmo nome, o jovem disse que iria para uma convenção de tatuagens em São Paulo.
A família afirmou que não tinha conhecimento do envolvimento de Laécio com o tráfico de drogas ou qualquer outra instituição criminosa.
Fonte: G1