Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país, morreu em um ataque aéreo dos Estados Unidos nesta quinta-feira (2) em Bagdá.
O Pentágono confirmou o bombardeio e disse que a ordem partiu do presidente Donald Trump. Em nota, o órgão culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos (leia a íntegra mais abaixo).
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, postou uma bandeira americana em uma rede social. Ele não falou sobre o episódio.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 3, 2020
Nota do Pentágono
“Sob a direção do presidente, os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o efetivo dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica Corps-Quds Force, considerada pelos EUA uma organização terrorista estrangeira.
O general Soleimani estava ativamente desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região.
O general Soleimani e sua força Quds foram responsáveis pela morte de centenas de americanos e membros da coalizão e por ferir outros milhares.
Ele orquestrou ataques a bases da coalizão no Iraque nos últimos meses – incluindo o ataque de 27 de dezembro – matando e ferindo efetivos americanos e iraquianos.
O general Soleimani também aprovou os ataques à embaixada dos EUA em Bagdá que ocorreram nesta semana.
Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses onde quer que estejam ao redor do mundo.”
Fonte G1