A decisão do Tribunal Superior Eleitoral em barrar a candidatura do ex-presidente Lula foi repercutida pelos postulantes ao Planalto. Por meio das redes sociais, Álvaro Dias (Podemos) afirmou que o TSE “respeitou o Brasil decente e julgou o que nem deveria ter sido julgado”. Jair Bolsonaro (PSL) disse que “estamos presenciando um exemplo prático do que é um país com sua soberania ameaçada”.
Henrique Meirelles (MDB) destacou que é confusa a forma como o PT caminha na disputa ao Palácio do Planalto. Favorável ao ex-presidente, Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que o TSE “confirmou jogo de cartas marcadas contra Lula” e chamou a sessão da Corte de “mais um capítulo da desmoralização do Judiciário”.
A inelegibilidade de Lula também foi destaque na imprensa internacional. O New York Times chamou atenção para o fato do ex-presidente ainda ter muito apoio mesmo preso e impedido de concorrer ao Planalto. O El País estampou que a Justiça brasileira “estreitou o cerco legal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticamente até o limite”. O Diário Clarín, da Argentina, enfatizou que o PT não poderá usar a imagem de Lula como candidato na propaganda eleitoral.
Já na Itália, Na Itália, o La Repubblica destacou que, “durante a longa sessão do TSE, os magistrados se convenceram de que não há dúvidas quanto ao fato de Lula ficar inelegível com base na ‘lei da ficha limpa”. O francês Le Monde, por sua vez, noticiou a decisão do TSE e relembrou o processo no qual Lula foi condenado a 12 anos de prisão pelo caso de um tríplex no Guarujá.
Fonte: Thiago Marcolini