Nos últimos quatro anos, os casos de sífilis aumentaram em mais de 135% no estado, de acordo com dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), segundo informações da TV Bahia.
Mais de 50% dos casos foram homens jovens com idades entre 20 e 29 anos.
A principal forma de transmissão da sífilis é manter relação sexual sem preservativo. Essa forma de contágio, chamada de sífilis adquirida, cresceu em 135,75%.
No ano passado, foram 8.124 pessoas diagnosticadas com a doença por este meio. Em 2014, eram 3.446 casos.
O contágio da doença também pode ser por transfusão ou contato direto com sangue contaminado. Também ocorre a sífilis congênita, da mãe para o feto. Esses casos tiveram aumento de 145,41%, um número de mais de 15 mil registros nos últimos seis anos.
Se não for tratada precocemente, a sífilis pode comprometer vários órgãos como o cérebro, coração, olhos, pele e ossos. No caso de grávidas, a doença pode causar complicações como parto prematuro e até mesmo provocar a morte do bebê.