Em dois anos mandato na presidência da República, Jair Bolsonaro (sem partido) viu saltar o preço da cesta básica e encolher o poder de compra dos brasileiros assalariados.
Entre o início de 2019 e 2021, o preço da cesta básica subiu 32,56%.
No primeiro trimestre do mandato de Bolsonaro, o consumidor conseguia com R$ 100 deixar o supermercado com ao menos 11 produtos básicos para alimentação, entre elas a carne vermelha.
Hoje, a carne vermelha precisou ser substituída pelo frango para que o brasileiro médio consiga comprar os outros produtos como arroz, feijão, açúcar, café e ao menos um pacote de biscoito.
Durante a pandemia, o preço dos alimentos quase triplicou em relação à taxa de inflação, medida pelo IPCA.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, um trabalhador hoje gasta mais da metade do seu salário mínimo para arcar com a cesta básica.
“Se você pensar em uma família de baixa renda, em que todos são informais, eles já perderam renda na pandemia e agora estão sem o auxílio. As possibilidades vão ficando cada vez mais restritas e o acesso a uma alimentação completa e três refeições vai diminuindo”, afirma Patrícia Costa, supervisora da pesquisa de preços do Dieese.
Com a perspectiva do auxílio-emergencial no valor médio de R$ 250, será difícil garantir aos beneficiários a alimentação do mês, uma vez que é preciso de outros custos, como o gás de cozinha, que sofre aumentos sucessivos.
Fonte: BNews