ntre os nove alvos presos na manhã desta quarta-feira (12), durante a operação da Operação Olossá, da Polícia Federal, que visa desarticular uma quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas, está um ex-policial militar da Bahia que seria o braço financeiro da organização. Com ele, foi apreendido drogas sintéticas, além de um carro de luxo.
“O ex-policial tem uma vasta ficha de ocorrência, por isso foi exonerado. Ele saiu da Bahia e nesta manhã, no momento da prisão, foi encontrada grande quantidade de droga sintética. Por causa de diversas movimentações financeiras atípicas e incompatíveis com sua renda, foi investigado e concluído que ele seria o braço financeiro da organização. Os bens foram capturados, de forma a descapitalizar o suspeito”, explicou o delegado da operação, Fabio Marques, em coletiva virtual nesta quarta-feira (12).
Outro baiano foi preso na cidade de São Luís, no Maranhão. Ele, no entanto, se reservou em permanecer calado durante o depoimento na manhã de hoje. Residia há um tempo com os pais da namorada e não possuía rede social.
Os líderes, conhecido como 01 e 02, foram presos em Sergipe e no Maranhão. “A característica marcante do grupo é a ramificação pelo país, já que eles utilizavam aeroportos. As ‘cabeças grandes’ não têm contato com as mulas, e, inclusive, para dificultar a investigação, não possuem nenhum tipo de rede social. Eles trabalham tentando convencer as pessoas que o tráfico local não é lucrativo, apenas o internacional”, explicou Fábio.
Na Bahia, os investigados estavam em Porto de Sauípe, Coité, além de Salvador onde o alvo foi preso em flagrante por posse de drogas sintéticas. De acordo com a PF, o suspeito da capital e de Coité se tratam de aliciadores, ou seja, eles procuram pessoas para poder transportar a droga, são intitulados de ‘mulas’ ou ‘atletas’.
A droga movimentada mais de um milhão de reais por viagem, se fosse para a Ásia, no caso e para a Europa, cerca de meio milhão de reais e não é produzida aqui no Brasil, a organização compra em países vizinhos para exportar.
Fonte BNews