No Hospital Inácia Pinto dos Santos, conhecido como Hospital da Mulher, a preocupação com a saúde da mãe e do bebê durante todo o processo de gestação se torna um compromisso firme, especialmente para gestantes que enfrentam condições médicas complexas, como a diabetes gestacional.
De acordo com o médico e obstetra, Marcílio Leite, o diagnóstico é prioridade e destaca que tem contribuído para isso através do treinamento dos residentes.
“É importante que os futuros médicos obstetras aprendam a fazer o diagnóstico e o tratamento de diabetes durante toda a gravidez”, afirma.
Esse diagnóstico, que afeta entre 7 e 10% das gestantes em algum momento da gestação não deve ser negligenciado devido as complicações que essa condição pode trazer.
Pacientes que são diagnosticadas com diabetes gestacional e conseguem controlar seus níveis glicêmicos têm um desfecho positivo na gravidez e no pós-parto. No entanto, é fundamental ressaltar a importância do acompanhamento precoce, observa o obstetra.
Lindinalva da Silva, paciente que lida com a diabetes gestacional e faz o pré-natal de alto risco no Hospital da Mulher, compartilha sua perspectiva sobre a importância do acompanhamento.
“Depois de ter recebido o diagnóstico, senti um pouco de medo. Porém, ao passar pela equipe médica daqui, fui bem tratada. Eles me explicaram o tratamento e as mudanças na minha alimentação, e eu já notei a diferença e pude perceber ainda mais a importância de ter esse acompanhamento”, destaca.
No entanto, pacientes que buscam cuidados tardiamente ou enfrentam dificuldades no controle da glicemia podem se deparar com desafios adicionais. Problemas como hipertensão e complicações relacionadas ao parto podem surgir. Bebês nascidos de mães com diabetes gestacional mal controlada podem enfrentar situações como hipoglicemia e necessitar de uma estadia prolongada na UTI neonatal.
Fonte Secom Feira de Santana