A embarcação que naufragou, deixando seis pessoas mortas e ao menos três desaparecidas durante uma travessia entre a Ilha de Maria Guarda e Madre de Deus, no interior da Baía de Todos-os-Santos, fazia o transporte irregular de passageiros, de acordo com a Marinha do Brasil.
A embarcação, denominada “Gostosão FF”, estava inscrita na Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) na classe “saveiro”, para “emprego exclusivamente na atividade de esporte e recreio”. A Marinha diz também que apura se o veículo aquático estava com sua capacidade máxima de lotação, que é de, no máximo, 10 passageiros mais um tripulante.
“A CPBA instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas e circunstâncias do acidente. Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, os documentos serão encaminhados ao Tribunal Marítimo”, diz trecho de um comunicado enviado pela Marinha.
Fiscalização
Em nota, a Agerba [Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia] informou que lamenta o acidente ocorrido e acrescentou não é de competência da agência por se tratar de um transporte municipal.
“A fiscalização e regulação desse tipo de transporte é realizado pela própria Prefeitura Municipal, e por se tratar de um modo hidroviário, a autoridade principal é a Capitania dos Portos”, reforçou em nota.
Mortos
- Ryan Kevellyn de Souza Santos, de 22 anos
- Flaviane Jesus dos Santos, de 29 anos
- Jonathan Miguel de Jesus Santos, de 7 anos
- Caroline Barbosa de Souza, de 17 anos
- Rosimeire Maria Souza Santana, de 59 anos
- Hayala dos Santos Conselho, 33 anos
Internados em leitos de UTI
- Richard Guilherme, 6 anos: internado na UTI pediátrica do Hospital Roberto Santos
- Laura Sofia, 1 ano: internada na UTI pediátrica do Hospital do Subúrbio
- Maria de Fátima, 56 anos: internada na UTI do Hospital Municipal de Salvador
Fonte BNews