Com projetos sobre a temática “O desafio do lixo – Como podemos ser mais sustentáveis?”, Feira de Santana ganhou oficialmente novos cientistas. Estudantes e professores de duas escolas municipais ganharam o Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente, etapa nacional. As unidades de ensino são premiadas são: Regina Vital, situada no bairro Campo Limpo, e a Cívico-Militar Quinze de Novembro, de Jaíba. O concurso é uma iniciativa da Belgo Bekaert Arames.
As unidades foram as representantes da região Nordeste e competiram com escolas da região Sudeste. Das quatro categorias da premiação – Cientista Mirim I e II e Jovem Cientista I e II – a Princesa do Sertão foi a única cidade a ter três projetos finalistas. Os vencedores ganharão prêmios em dinheiro e brindes ecológicos, de acordo com a colocação. Todos receberão certificados.
A Escola Municipal Regina Vital ficou com o 1º lugar na categoria Cientista Mirim I e a Escola Cívico-Militar Municipal Quinze de Novembro levou prêmio em duas categorias: 1º lugar na categoria Jovem Cientista I e 3º lugar na categoria Cientista Jovem II.
“É muito bom ser uma jovem cientista, descobri que podemos reduzir o lixo nas nossas casas, reciclar e reutilizar, aprendendo através das pesquisas e de pequenas ações”, conta Mônica Santos Carneiro, estudante da Escola Cívico-Militar.
Projetos vencedores
O projeto da Escola Regina Vital envolveu estudantes do 1º ao 3º ano. Eles desenvolveram ações sobre o reaproveitamento do lixo orgânico e o papel da compostagem na construção de uma horta sustentável.
Já as atividades da Escola Quinze de Novembro foram focadas em sua realidade local, no distrito de Jaíba, com excelentes resultados. Na categoria Cientista Jovem I, os estudantes do 7º ano conquistaram o 1º lugar. Os pequenos cientistas criaram estratégias para a destinação dos resíduos sólidos no distrito, como a implantação de um ecoponto na escola e a produção de composteiras domésticas.
A unidade de ensino também foi finalista na categoria Cientista Jovem II, com o 3º lugar conquistado para o 9º ano. Os estudantes abordaram a educação ambiental como princípio de ações sustentáveis no tratamento do lixo doméstico produzido nos condomínios Minha Casa Minha Vida, no distrito de Jaíba. Neste projeto, o objetivo principal foi desenvolver uma campanha de recolhimento de resíduos eletrônicos nos condomínios e na escola.
Orgulho para a comunidade escolar
“É um sentimento de que é possível! De que podemos realizar um trabalho de qualidade na educação básica pública”, destaca orgulhosa a professora Adriana Peixoto, da Escola Cívico-Militar.
Para a professora, a premiação em dose dupla para a escola é o resultado do esforço de aproximar o currículo com o que é real, aliando o levantamento de problemas e a busca por soluções. “Que sensação incrível! Meus alunos estão sendo reconhecidos oficialmente como cientistas”, enfatiza.
A professora Juliana Barbosa, da Escola Regina Vital, compartilha do mesmo sentimento. Ela participou de todo desenvolvimento do projeto, em 2021, que aconteceu de forma remota. Apesar das dificuldades, ressalta que “a premiação solidifica as ações da escola que tem como praxis o desenvolvimento da consciência ambiental e o papel de cada um para a construção de um mundo melhor”.
Sobre o prêmio
Em sua 29ª edição, o Prêmio ArcerlorMittal de Meio Ambiente 2021 lançou luz ao tema “O Desafio do Lixo, como podemos ser mais sustentáveis?” e registrou a participação de 1.800 professores em webinars de formação e mais de 350 projetos inscritos durante quatro meses de trabalho, com representantes de 23 municípios, em cinco estados brasileiros.
Os 4 mil alunos inscritos desenvolveram projetos para a redução de produção de lixo doméstico; transformação do lixo em arte com geração de renda; mobilização ambiental via redes sociais; e recuperação de áreas ambientais degradadas. O Prêmio também ofereceu, de maneira remota, atividades para os filhos dos empregados da ArcelorMittal e Belgo Bekaert e registrou a participação de 450 crianças.
Fonte Secom Feira de Santana