As exportações baianas registraram crescimento de 40,9% entre os meses de janeiro e março deste ano. É o que aponta o Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (Raceb), produzido pela Gerência de Estudos Técnicos da FIEB. O documento também mostra que a indústria de transformação foi responsável por 70% das vendas do estado para o mercado internacional no mesmo período.
“Os resultados dos primeiros meses de 2022 sinalizam a continuidade do crescimento. Foram registradas altas em todos os meses, tanto das exportações quanto importações, quando comparadas com igual período do ano passado”, destaca o economista e especialista de Desenvolvimento Industrial da FIEB Danilo Peres.
No primeiro trimestre de 2022, a indústria de transformação da Bahia teve um acréscimo de 38,1% nas vendas para o mercado externo. O principal produto exportado pelo estado no período foi o óleo combustível, com vendas externas de US$ 619,8 milhões. “O preço deste produto no mercado internacional foi impactado com a guerra na Ucrânia, o que levou a um incremento nas vendas externas”, pontua Danilo Peres.
Além do óleo combustível, também tiveram destaque nas exportações baianas soja, algodão, celulose em pasta e bagaços de soja. Esses cinco produtos foram responsáveis por mais da metade das exportações baianas nos três primeiros meses deste ano.
A China segue como principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 20,9% das exportações do estado, seguida por Singapura (15,2%), EUA (9,2%), Argentina (6,7%) e Canadá (5,1%).
Importações
O relatório produzido pela Gerência de Estudos Técnicos da FIEB também aponta um crescimento de 66,4% nas importações baianas no primeiro trimestre deste ano, com destaque para compra de produtos como GNL, nafta petroquímica, óleos brutos de petróleo, cloretos de potássio, células solares em módulos ou painéis.
No período analisado, a corrente de comércio da Bahia, que é a soma das exportações e importações, registrou um incremento de 53,3% no primeiro trimestre de 2022. O desempenho da Bahia ficou acima do nacional, que registrou um índice de 28,6% no mesmo indicador.
Leia aqui o relatório na íntegra.
Federação das Indústrias do Estado da Bahia – Sistema FIEB