O comércio varejista da Bahia apresentou um prejuízo de R$ 790 milhões no desempenho relacionado ao mês de junho, de acordo com cálculo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA). Ao todo, foi registrado um montante de R$6,78 bilhões em junho, 10,4% a menos em relação ao mesmo período do ano passado. A análise tem como base os dados do IBGE.
Apesar do desempenho negativo, esta foi a menor variação desde março, mês que marcou o início da pandemia no país. De acordo com o jornal Correio, com o dado consolidado de junho, o segundo trimestre encerra com variação negativa de 27,7%, confirmando o que a Federação havia projetado.
Segundo o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, os destaques do mês foram os setores de materiais de construção, móveis & decoração e eletroeletrônicos, que registraram crescimento respectivo de 41,1%, 15,7% e 14,8%. O auxílio emergencial foi fundamental para que essas atividades pudessem se recuperar de forma mais rápida. “O acesso ao crédito continua difícil em razão do alto risco de inadimplência. Além disso, a adaptação das pessoas ao trabalho remoto também contribuiu para que as pessoas fizessem pequenas reformas, montassem seus escritórios e comprassem equipamentos de informática, limpeza e cozinha”, declarou o economista.
Fonte Metro1