Depois de prever um crescimento de 4,9% nas vendas de Páscoa em relação ao ano passado, a Fecomércio-BA revisou a expectativa do mercado e agora projeta uma queda de 4,9%, em decorrência do surto de coronavírus.
A tendência é que o mercado de varejo na Bahia deixe de vender R$ 7,25 milhões. Antes, era esperado um faturamento de R$ 72,6 milhões, valor que foi atualizado para R$ 65,4 milhões.
Guilherme Dietze, consultor econômico da Fecomércio-BA, explica que a crise da Covid-19 faz com que as famílias passam se preocupar, prioritariamente, com compras diárias em supermercados e farmácias. Produtos encarados como supérfluos, como o caso do chocolate, passam a ficar em segundo plano.
“Com o isolamento social, as famílias estão priorizando o consumo em farmácias e supermercados, sobretudo, naqueles produtos de consumo básico do dia a dia. Assim, o chocolate passa a não ser listado nas prioridades de compras neste momento”, justifica.
O consultor avalia que o impacto só não será maior porque as lojas estão se reinventando e podem vender por meio de aplicativos de entrega. Para minimizar o prejuízo principalmente dos microempresários e autônomos, a federação recomenda que quem for comprar dê preferência aos pequenos comerciantes.
Fonte: BNews