Uma criança de 1 ano morreu no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana. Segundo os pais de João Arthur Coutinho, eles só souberam que o menino estava com a doença após a emissão da certidão de óbito.
João Arthur Coutinho morreu no dia 6 de setembro. Os pais do menino, Fabrício Rocha Coutinho e Elma Conceição Silva alegam que nenhum exame, nem protocolo para tratamento da doença foi realizado pelo hospital.
De acordo com Fabricio Coutinho, há alguns meses eles suspeitavam que o o filho tinha transtorno do espectro autista, e buscavam confirmação do diagnóstico. João Arthur apresentava crises de comportamento agressivo e agitação, não dormia direito e apresentava vômitos constantes.
Os pais afirmaram que tentaram agenda consulta no Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), mas só havia vaga para o ano que vem. Ele apresentava constantes crises, e usou algumas medicações para controle do comportamento agressivo.
Em 1° de setembro, dia em que João Arthur apresentou a última crise, os pais o levaram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Queimadinha. Em seguida, ele foi regulado para o Hospital Estadual da Criança.
Ainda de acordo com Fabricio Coutinho, nos últimos dois dias de vida, o bebê foi entubado. A certidão de óbito relata que as causas da morte foram meningite bacteriana, insuficiência respiratória e septcemia.
O pai questiona o resultado e segundo ele o hospital não quer assumir a responsabilidade. Fabricio Coutinho acionou um advogado para trabalhar no caso e solicitou todos os prontuários da internação ao hospital.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que não comenta ou fornece informações sobre pacientes da rede de assistência estadual, por causa da determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Fonte g1/Bahia